Ao receber de volta as suas redações corrigidas, o aluno busca, invariavelmente, os comentários do professor e neles procura com sofreguidão uma resposta para suas indagações: quais erros cometi? Que "pecados", afinal, escrevi no texto para que tirasse tal e tal nota?
Uma fato deve estar claro dentro de todos nós que temos urgência de respostas desse tipo: a teoria, na prática, é sempre outra, mesmo: falar é uma coisa, escrever o que se pensa é completamente diferente.
Escrevi, no meu blog oficial de redação, quais os 10 erros mais grosseiros (ainda que imperceptíveis para a maioria) que os alunos cometem na redação do Enem. Há de tudo dentre os erros…
- repetições que geram circularidade textual;
- uso indiscriminado de adjetivos como "enfeites" das frases;
- metáforas desgastadas (clichês, lugares-comuns);
- abstrações grosseiras…
Além disso, no texto dissertativo deve-se evitar o uso sistemático de linguagem coloquial: procure lembrar-se sempre de que o corretor não procura encontrar em seu texto uma linguagem pura, que não tem defeitos, apurada, correta mas que também não tolerará o uso de termos gíricos ou o abuso de expressões coloquiais.
Além desses fatos, o mau uso de pronomes relativos, de truísmos e dos chamados ditos populares - ou mesmo citações banais - também desgasta enormemente seu texto. No entanto, é preciso ressaltar aqui um fato: você pode evitar tudo isso, mas se não for bem informado, se não buscar conteúdos para discutir e debater, opinar e criticar, seu texto terá, com certeza, o pior de todos os defeitos: alienação dos contextos atuais. E esse é, sem dúvida, o maior de todos os perigos.
Confira lá o artigo.
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